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A Era do Conhecimento chegou. A questão é como uma nação se inserir em seus postulados. Participar desse momento notável da criação humana. Dois momentos singulares aconteceram na evolução da espécie humana. Os da descoberta do fogo e da internet. Fantasticamente, o século 21 está vivendo a aurora deste segundo momento.

A discurso principal a uma nação é o seu crescimento econômico. Promover o dinamismo. Para isto, o desafio se tornou correlacionar trabalho, conhecimento, capital. Esse trio dinâmico é o que conta. A discussão sobre ajuste fiscal é secundária. O fundamental está na capacidade de desenvolvimento.

Portanto, o desafio à Era do Conhecimento está em unificar trabalho, conhecimento e capital. Teoricamente o conhecimento deve vir da proteção ao conteúdo nacional, o capital da poupança, o trabalho do puritanismo do homem se erguer. Esses deveriam ser o esforço de um povo. Na prática a coisa é outra. Existem cenários.

O Brasil é daquelas nações que não gosta de responder aos desafios da História. Deleta. O seu cenário é o de acreditar que o sol ao sul do equador é o suficiente para iluminar as coisas. A consequência é que nossa época chega a 4ª revolução industrial, a da digitalização, e o país está de costas.

A Coréia do Sul fica do outro lado do Mundo. Há 65 anos foi um país devastado por guerras e escolheu a educação como prioridade nacional. Hoje vemos seus engenheiros e designers atuando sobre a folha em branco. Dali retirando laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e fábricas. A Samsung se tornou a maior fabricante mundial de chips de memória. O seu lucro é cerca de 5 vezes o da Petrobrás.

O Brasil não acorda. Enquanto, esse fantástico desenvolvimento digital chega com o ser humano atuando do micro ao macro cosmos, o eterno gigante adormecido segue em seu berço explêndido. O seu povo e elite vivem de sonhos oníricos. O país da fantasia acredita que tudo será resolvido por reforma fiscal. Não acorda pra ver que seu palmo de ação não passa de serviços e revendas.

O Brasil precisa formular a relação trabalho-conhecimento-capital. Certamente um tema deveras desafiante a um país emergente. Estamos com milhões de desempregados, uma visão iluminista do conhecimento e um capitalismo baseado no rentismo. E o pior, com falta de uma liderança a nos conduzir à Era do Conhecimento.

A História está à espera sobre que determinação o país escolherá. Estamos a espera de um resultado. Não sabemos se nos levará a um Bacaxi ou incorporará o atual desafio histórico de integrar trabalho-conhecimento-capital. Tudo está a depender de que tipo de lideranças surgirão. Há um vazio a ser preenchido.

As lideranças brasileiras precisam ir além do petismo e seu antipetismo. A Era do Conhecimento chegou e precisamos entender dentro do cenário brasileiro como integrar trabalho-conhecimento-capital. Não deixar que o país caia numa involução cultural. Rezemos.

Por MELK

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